sexta-feira, maio 23, 2025
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Empresas Brasileiras Tiveram Receita 8% Maior em 2024

A receita de empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil avançou em média 7,7% em 2024, em relação ao ano anterior, segundo estudo feito pela PwC. Para a análise, a consultoria comparou o desempenho de 348 companhias de capital aberto no Brasil – cerca de 95% do total – que publicaram o resultado do quarto trimestre do ano passado até 31 de março de 2025. De acordo com informações da Forbes.

Atualmente, o país possui 365 empresas listadas na B3. Além disso, o levantamento excluiu empresas do setor financeiro, pois de acordo com a PwC, elas têm “diferenças em padrões contábeis”.

Se comparado com a inflação, o avanço da receita líquida foi 2,8% superior ao de 2023. Também foram registrados crescimento na margem operacional, que saltou de 33,1% para 47,2%, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) subiu 10,1 pontos percentuais (p.p.), passando a ser de 47,9%.

No entanto, as despesas financeiras dessas empresas também cresceram próximas dos 75% no último ano. De acordo com a consultoria, o aumento foi impulsionado especialmente pelo aumento da taxa de juros e da taxa de câmbio, embora não tenha afetado o lucro líquido, que ficou estável em 2024.

“As empresas conseguiram compensar o cenário financeiro mais desafiador com eficiência operacional”, afirmou Alessandro Marchesino, sócio e líder de Mercado de Capitais da PwC Brasil.

Por consequência, a média de endividamento das companhias de capital aberto teve aumento de 19,7%. O mesmo ocorreu com o índice de dívida bruta sobre o total de ativos, que foi de 37,7% para 40,1%. Apesar disso, setores como de serviços diversos, telecomunicações, construção civil e comércio reduziram a sua alavancagem.

No recuo de dívidas de curto prazo em relação à dívida total, o setor de comércio também teve bom desempenho, diminuindo o valor para para 39,4% ante 48,5%. Além desse setor, energia elétrica (10,7 p.p.), produtos químicos (5,2 p.p.), construção civil (4,7 p.p.) e alimentos processados (4,5 p.p.) também recuaram.

(Forbes)

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