quinta-feira, dezembro 5, 2024
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Magalu cresce 60% no segundo trimestre

O Magalu, maior plataforma digital do varejo brasileiro, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) os resultados financeiros do segundo trimestre de 2021. Apesar de o período ter iniciado ainda com parte das lojas físicas fechadas, em razão da pandemia, a companhia cresceu de forma consistente, com ganho de 3,7 pontos percentuais em participação de mercado, na comparação com o segundo trimestre de 2020.

A evolução foi vista em todos os indicadores financeiros. As vendas totais atingiram 13,7 bilhões de reais no período, um aumento de 60% na comparação anual. Esse crescimento ocorre sobre uma base que já vinha em forte expansão: 49% no ano anterior. No acumulado de dois anos, portanto, o crescimento das vendas totais do Magalu foi de 139% no segundo trimestre. O lucro líquido ajustado foi de 89 milhões de reais. O Ebtida ajustado avançou 209%, atingindo 455 milhões de reais. E a posição de caixa ajustado foi de 6,1 bilhões de reais (10 bilhões de reais, quando se considera os recursos captados no follow-on realizado em julho). “Continuamos a crescer exponencialmente, de maneira rentável e sustentável”, diz Frederico Trajano, CEO da companhia. “A foto deste trimestre é excepcional. Mas o filme dos dois últimos anos é ainda melhor.”

Mais uma vez, o e-commerce foi um dos destaques. As vendas online do Magalu atingiram 9,8 bilhões de reais, um acréscimo de 46% sobre o mesmo período do ano anterior. Considerando o segundo trimestre dos dois últimos anos – de forma a eliminar parte das distorções provocadas pelo ineditismo da pandemia em 2020 -, as vendas pelos canais digitais do Magalu cresceram 313%, ou seja, mais que quadruplicaram. Com o resultado, o e-commerce atingiu 72% das vendas totais da companhia. Com a incorporação recorde de 23 000 novos sellers entre abril e junho, o marketplace do Magalu atingiu 3 bilhões de reais em vendas no período — um crescimento de 63% na comparação anual. As vendas do 1P (estoques próprios) aceleraram 40%.

Apesar de 32% das lojas físicas terem permanecido fechadas em abril, devido à necessidade do distanciamento social, as vendas presenciais atingiram 4 bilhões de reais. Trata-se de um aumento de 112% sobre o mesmo trimestre de 2020, e de 16% sobre o mesmo período de 2019, quando ainda não havia a pandemia.

O ano do #PiscouChegou

O Magalu permanece na rota para atingir o objetivo traçado pelo seu Conselho de Administração: a construção do maior ecossistema de varejo formal do país. As aquisições em segmentos estratégicos, a ampliação do marketplace, da rede de lojas físicas Magalu e a redução progressiva dos prazos de entrega das mais variadas categorias de produtos foram os focos dos projetos e iniciativas encampadas pela companhia.

“Todas as nossas ações convergem para a mesma direção, que é construir um ecossistema de varejo moderno, e, portanto, formal e digitalizado, que garanta uma experiência de alta qualidade para o consumidor não só dos produtos Magalu, mas também dos nossos parceiros”, afirma Trajano.

A inauguração das primeiras lojas físicas no Rio de Janeiro, no início de julho, marcou a entrada do Magalu no segundo maior mercado do país para o varejo. A rede, que atingirá pelo menos 50 lojas até o final deste ano, potencializa tanto as vendas físicas como a do e-commerce e é fundamental para que o Magalu garanta a entrega mais rápida do Brasil.

Em junho, o Magalu lançou a entrega em até uma hora para 11 cidades. Hoje, essa modalidade já está disponível para pedidos entregues a partir de 140 lojas, em 30 municípios do país. Para acelerar ainda mais a expansão da entrega expressa, a companhia adquiriu, no final de julho, a Sode, uma plataforma de entregas ultrarrápidas feitas com motos.

Pela primeira vez na história, o Magalu divulgou um guidance operacional, que dá a medida dos investimentos que serão feitos em logística nos próximos anos. Em 2023, a companhia terá 2 milhões de metros quadrados de áreas de armazenagem, com 450 hubs logísticos e centros de distribuição, além de 1.680 lojas físicas. Na comparação com 2019, significa mais que triplicar a estrutura logística. Os investimentos serão suportados pela captação de cerca de 4 bilhões de reais realizada no follow-on de final de julho.

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