sábado, outubro 12, 2024
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Com preço em alta, área plantada com soja e milho cresce na Bahia

As áreas cultivadas de milho e soja juntas devem crescer cerca de 115 mil hectares na Bahia, em relação à safra anterior, de acordo com o 5° Levantamento de Safra de Grãos 2020/2021, anunciado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). A tendência é motivada, principalmente, pela alta das cotações ocorrida nos últimos meses de 2020.

A produção baiana de milho, incluindo 1ª, 2ª e 3ª safras, deve ficar em 2,3 milhões de toneladas, com produtividade média de 3,7 mil toneladas por hectare – 11,6% superior ao percebido na safra anterior. O grão é um dos principais produtos agrícolas do estado, e o plantio da 1ª safra já evoluiu em 94% da área esperada.

As lavouras de soja, por sua vez, avançam tanto sobre áreas cultivadas com algodão em safras anteriores quanto sobre novos espaços cultiváveis. A produção total deverá ficar em 6 milhões de toneladas, com produtividade de 3,5 mil ton/ha, – 6,3% superior ao percebido na safra anterior. Este aumento na produtividade ocorre principalmente pela alternância de culturas com as gramíneas, que melhoram a qualidade do solo. O mercado de soja segue aquecido, registrando alta nas cotações, com o acúmulo de 78% em um ano.

Safra baiana

A produção total na Bahia está estimada para a safra 2020/2021 em 9,5 milhões de toneladas de grãos. Este volume indica redução de 6% em relação à safra anterior. A principal causa é a irregularidade das chuvas. Porém, ainda há chance de recuperação, especialmente para a soja, caso haja uma estabilização da distribuição das chuvas na região oeste da Bahia durante as próximas semanas.

A severidade do estresse hídrico ocorrida nos meses de dezembro e janeiro causou perdas estimadas em até 70% nas lavouras de algodão do centro-sul e centro-norte da Bahia, segundo maior produtor nacional. Há expressiva redução na área plantada, atingindo 266 mil hectares, 15,2% de redução em relação à safra anterior. Porém, o mercado de algodão segue aquecido, com alta de 65% no valor pago ao produtor.

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