sexta-feira, março 29, 2024
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Em ano recorde de atividades, Subsea7 amplia a frota com a chegada do Seven Vega

A Subsea7, líder global na entrega de projetos e serviços offshore para o setor de energia, amplia sua frota de embarcações no Brasil com a chegada do Seven Vega, uma das embarcações de construção offshore (OCV) mais eficientes do setor. O Seven Vega irá atuar em Bacalhau, campo operado pela Equinor e onde a Subsea Integration Alliance está conduzindo a campanha marítima.

“Estamos imensamente orgulhosos em trazer um navio Reel-Lay tão completo como o Seven Vega para operar em nossos projetos brasileiros. Hoje, no Brasil, temos uma dezena de ativos e mais de 1.400 pessoas contratadas atuando nos três principais campos do pré-sal. Este ano, atingiremos o nosso recorde histórico de atividade no país”, destaca Daniel Hiller, Vice-Presidente da Subsea7 Região Brasil.

Estrutura e recursos

Após chegar ao Brasil, o Seven Vega passou pela base naval de Triunfo, no estado do Rio de Janeiro, e seguiu para a base de Ubu, no Espírito Santo, que após vários anos em hibernação foi completamente renovada para dar apoio a diversos projetos.

“Devido à alta demanda de Bacalhau, Mero 3 e Búzios 8, a base de Ubu foi reativada, com equipamentos mais modernos e ecoeficientes. A nova instalação possui 2.276 m, uma área de 74 mil m². No local, nós fabricaremos risers rígidos clareados com altíssimos requisitos de qualidade para o pré-sal, além do 1º duto rígido com revestimento interno polimérico”, explica Daniel Hiller.

O sofisticado sistema de pipelay do Seven Vega se concentra na segurança da tripulação, na alta produtividade operacional e na flexibilidade, possibilitando a instalação de linhas rígidas complexas, incluindo sistemas pipe-in-pipe e linhas com aquecimento elétrico (Electrically Heat-Traced Flowlines® technology (EHTF®)), em profundidades de até três mil metros. No que tange à sustentabilidade, por ter um sistema de instalação com menos componentes, a necessidade de manutenção e o consumo de energia são reduzidos consideravelmente.

Com 149 metros de comprimento e 33 metros de boca (largura), o Seven Vega possui um sistema de Posicionamento Dinâmico Classe 3 da Kongsberg. As dimensões compactas são resultado do posicionamento das três casas de máquinas e do carretel principal, do uso eficiente da superestrutura e da torre de lançamento de linhas de baixo calado.

Além dos recursos inovadores, o sistema de bobina do Seven Vega tem uma capacidade de tensão superior de 600 toneladas, consistindo em um carretel principal de 32 metros e um carretel auxiliar de 17 metros, com uma capacidade máxima de armazenamento de 5.600 toneladas e 1.600 toneladas, respectivamente.

O uso inteligente do espaço abre um grande convés de trabalho na popa, enquanto a distribuição otimizada de massa minimiza a necessidade de água de lastro. Além disso, a grande estação de trabalho multinível aumenta a eficiência das operações dentro e ao redor da linha de fogo, enquanto o posicionamento criativo dos carretéis principal e auxiliar – embutidos no convés principal – oferece flexibilidade de carga útil.

O navio conta, também, com dois guindastes, que oferecem uma capacidade de içamento de 250 toneladas e 50 toneladas, além de vários guindastes menores ao lado de dois sistemas de veículos submarinos operados remotamente (ROV). O guindaste principal é totalmente elétrico, o que permite que os parâmetros de levantamento sejam ajustados prontamente sem ter que adaptar manualmente o sistema de levantamento ativo.

Projeto Bacalhau

Bacalhau é um ativo de classe mundial na área do pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. É o primeiro projeto a ser desenvolvido por um operador internacional no pré-sal do Brasil e onde a Equinor usa sua competência global e conhecimento local para gerar valor e garantir baixas emissões. O projeto deve gerar cerca de três mil empregos durante sua fase de desenvolvimento, o que significa valor local para o Brasil.

Localizado a 185 km da costa do município de Ilhabela/SP, no estado de São Paulo, Bacalhau é um reservatório de carbonato de alta qualidade, contendo óleo leve com contaminantes mínimos. O campo contará com um dos maiores FPSO do Brasil com capacidade de produção de 220.000 barris por dia e sistema de manipulação/injeção de gás de 15,0 mm scm³/d.

O FPSO de Bacalhau será o primeiro do tipo no Brasil a usar turbinas de ciclo combinado, uma metodologia que melhora a eficiência energética ao reduzir as emissões de CO2 em 110.000 toneladas por ano.

Parceiros em Bacalhau: Equinor 40% (operador), ExxonMobil 40%, Petrogal Brasil 20% e Pré-sal Petróleo SA (Companhia Governamental, Gerente PSA).

Subsea7

Líder global na entrega de projetos e serviços offshore para o setor de energia, a Subsea7 possibilita a transição energética offshore por meio da evolução contínua do petróleo e do gás com baixo teor de carbono, permitindo o crescimento de energias renováveis ​​e emergentes.

Presente no Brasil há mais de 35 anos, a empresa conta hoje com mais de 1.400 colaboradores distribuídos em bases operacionais no Espírito Santo, nas cidades de Rio das Ostras (RJ) e Niterói (RJ), além de um escritório na cidade do Rio de Janeiro. As operações no Brasil estão divididas em duas áreas principais:

Subsea e convencional: Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (EPCI), descomissionamento em profundidades variadas e contratos de PLSVs;
Serviços durante a vida útil o campo: Inspeção, reparo e manutenção, gerenciamento de integridade e serviços de suporte.

Subsea Integration Alliance

A Subsea Integration Alliance é uma aliança estratégica global não incorporada entre a Subsea7 e a OneSubsea®, a empresa de tecnologias, produção e sistemas de processamento subaquáticos da SLB, reunindo planejamento de desenvolvimento de campos, entrega de projetos e soluções de ciclo de vida completo em um amplo portfólio de tecnologias e serviços. Como uma equipe, a Subsea Integration Alliance amplifica o desempenho subaquático ajudando os clientes a selecionar, projetar, entregar e operar os projetos subaquáticos mais inteligentes. Isso elimina revisões custosas, evita atrasos e reduz o risco ao longo da vida útil do campo.

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