sexta-feira, março 29, 2024
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GoWork planeja novo empreendimento na Paulista após crescimento de 40%

Com o aumento da inflação e da taxa Selic, os gastos com juros das empresas foram os maiores em seis anos. Isso fez com que as companhias olhassem, cada vez mais, para os custos da RE e buscassem soluções com custo benefício para diminuir gastos e demissões em massa, entre eles a opção por um escritório mais acessível. Com isso, adotar um modelo de trabalho mais flexível para seus funcionários em um local com preço justo, fez com que o setor de coworking ganhasse mais notoriedade nos últimos anos.

Como fez a Qualicorp, que recentemente mudou-se para um prédio da GoWork e tornou-se o maior coworking monousuário que se tem conhecimento, totalizando 1,4 mil estações de trabalho em um mesmo prédio. A proptech GoWork, líder brasileira em soluções inteligentes de escritórios corporativos, teve um crescimento de 40% no primeiro semestre em relação ao último ano. Devido a grande procura por espaços compartilhados, a empresa está investindo R$ 9 milhões em uma nova unidade na Paulista. O empreendimento tem uma área total de 2.500m², mais de mil estações de trabalho e já foi 50% locado por uma grande empresa de recrutamento.

O restante do espaço já conta com uma fila de espera de outras companhias que aguardam para fazer a mudança do escritório. Só em 2022, a GoWork vai lançar quatro novos prédios e tem projeção de crescimento de 50% em receita em relação a 2021. Outra mudança observada pela empresa foi a procura por espaço colaborativos. Segundo Fernando Bottura, fundador e CEO da GoWork, devido a demanda das empresas, todos os prédios novos têm áreas colaborativas internas, externas e rooftop.

O novo prédio vai operar por meio do modelo Built-to GO, que consiste em locar andares ou empreendimentos inteiros para uma única empresa, fora da área compartilhada, preservando a identidade corporativa da marca, fator que é fundamental com a tendência de que o home office seja intercalado à rotina de trabalho presencial.

O objetivo é atrair empresas que não são adeptas à ideia de compartilhar espaço de trabalho com outras companhias. O pacote contempla mobiliário, equipe de arquitetura, engenharia, customização (piso, forro, cor do mobiliário, modelo de cadeira), internet, telefonia, equipe de copa e todo suporte técnico operacional. Atualmente, 90% das posições de trabalho da GoWork são no modelo Built-to GO.

Em dezembro do ano passado, a GoWork apresentou seu maior resultado de venda líquida da história, com 2,1 mil estações de trabalho vendidas. Hoje a empresa conta com oito mil estações de trabalho ocupadas e em funcionamento, a expectativa é que esse número chegue a 14 mil estações até o final deste ano.

“O mercado está muito aquecido e temos uma fila de espera grande aguardando novos empreendimentos. Nossa expectativa de crescimento é 100% em relação ao número de estações de trabalho, dobrando nosso atual número, e de 50% em comparação à receita de 2021”, explica Bottura.

A GoWork oferece cinco modelos de locação exclusivos: Go Open, Go Corporate, Go Teams, Built to Go e Go Virtual. Os diferenciais das opções são: GO Open, escritórios compartilhados (hot desks ou mesas dedicadas) em um espaço aberto dentro do coworking; GO Corporate, salas comerciais mobiliadas, prontas e customizadas, sem a personalização da identidade visual da empresa; Go Teams, salas privativas com identidade visual da empresa (acima de 20 pessoas); Built-to GO, escritórios sob medida para empresas com mais de 30 colaboradores, fora da área compartilhada do coworking.

GoWork

Fundada em 2013 pelo empresário Fernando Bottura, a GoWork é líder brasileira em soluções inteligentes de escritórios corporativos. Opera em 14 prédios em São Paulo, com cerca de 7 mil posições e 5.200 clientes. A rede oferece cinco modelos de locação que atende todos os tipos de negócios. Em 2019, recebeu um aporte do Fundo da Leste, o maior já realizado nesse segmento em toda a América Latina. O investimento possibilitará à GoWork quadruplicar de tamanho, com a meta de se tornar uma empresa avaliada em R$ 1 bilhão em até cinco anos, mesmo com a pandemia.

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