A Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe, e a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, acabam de inaugurar três usinas solares – uma em Cotia (SP) e duas em Rio Paranaíba (MG). Com investimento de R$28,3 milhões aportado pela EDP, os empreendimentos têm capacidade anual de geração de 11.726 MWh/ano e atenderão exclusivamente a demanda de energia de 28 restaurantes da rede e de sete quiosques de sobremesa, por meio de um contrato com duração de 12 anos com a Arcos Dorados.
Além disso, o volume de energia gerado pelas usinas receberá em sua totalidade a certificação I-REC (International REC Standard), sistema global pelo qual organizações podem comprovar que a energia que consomem é proveniente de fontes renováveis.
As plantas ocupam uma área de 18,5 hectares e evitarão a emissão de 725 toneladas de CO2 anualmente – o equivalente ao plantio de 4.495 árvores. Os 16.240 painéis fotovoltaicos contam com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação. O uso de usinas solares integra uma série de iniciativas para abastecimento dos restaurantes da Arcos Dorados por fontes renováveis, reforçando o compromisso da rede com a sustentabilidade e com o meio ambiente.
“Na Arcos Dorados, temos o compromisso de ser parte ativa da solução para os desafios da nossa sociedade, sempre com a implementação de iniciativas inovadoras. Além de ser o certo a fazer, também podem ser um grande negócio. E, nos associar à EDP, uma das maiores empresas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor, só reforça essa premissa, pois buscamos o melhor parceiro para essa missão. Acreditamos que uma das principais vantagens da energia solar para o meio ambiente é que ela utiliza matéria prima orgânica originada da natureza, ou seja, busca energia elétrica por meio da luz do sol, além claro, de emitir menos gases de efeito estufa”, afirma Gabriel Serber, V vice-presidente de Impacto Social e Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados.
As iniciativas de eficiência energética também contribuem para a empresa alcançar as metas estabelecidas na Receita do Futuro, a estratégia de atuação ESG da companhia, como a redução de 36% de emissões de gases de efeito estufa de sua operação direta, além de 31% das emissões de toda sua cadeia, até 2030. Esses objetivos estão vinculados ao primeiro Sustainability Linked Bond emitido pela empresa em abril deste ano, um movimento que reforça seus compromissos e a torna a primeira do setor a associar um instrumento financeiro com objetivos ambientais.
“Sabemos que temos o dever de utilizar nossa representatividade para promover mudanças em busca de um mundo melhor para todos, e estamos comprometidos cada vez mais a conduzir uma gestão sustentável do negócio. O objetivo é expandir cada vez mais iniciativas como estas”, completa Gabriel.
“A escolha da EDP para o desenvolvimento das usinas solares que abastecerão os restaurantes McDonald’s evidencia a credibilidade conquistada pela Companhia na oferta de soluções que, além de contribuir para o controle das Mudanças Climáticas, proporcionam maior eficiência e economia para os nossos clientes”, diz João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.
Investimento em energia solar
A geração solar está entre os eixos estratégicos para o crescimento da EDP no Brasil até 2025, quando a Companhia pretende atingir a marca de 1 GWp em capacidade instalada nessa modalidade. Com as plantas desenvolvidas para a Arcos Dorados, o portfólio de energia solar contratada da Companhia no País chega a 241,4 MWp, sendo 104,2 MWp de contratos em geração distribuída, e 137,2 MWp em geração centralizada.
De acordo com a Absolar, em 2021 o Brasil ultrapassou a marca de 13 gigawatts (GW) de potência instalada na fonte solar fotovoltaica, sendo 4,6 GW em geração centralizada e 8,4 GW na geração distribuída. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 66,3 bilhões no segmento, que gerou 390 mil empregos e arrecadação de R$ 17,1 bilhões em tributos. De lá para cá, a utilização da energia solar evitou a emissão de mais de 14,7 milhões de toneladas de CO2.