sábado, julho 12, 2025
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Targa é adquirida por diretores da Highland Capital Management que pretendem ampliar produção de luvas

Sem divulgar o valor da transação, um grupo estrangeiro e de diretores da Highland Capital Management se uniram para adquirir 100% das ações da Targa, líder na produção brasileira de luvas de procedimentos médicos em grande escala, e que opera sob a marca Lemgruber, que estava sob o controle da Highland Capital Management desde 2016. A companhia americana, que passou por um processo de reestruturação, comprou a Targa ainda em recuperação judicial. O negócio foi concluído em agosto último e a gestão seguirá sem alteração.

Com a sua produção localizada no município de Paraíba do Sul, a empresa conta com a produção atual de mais de 100 milhões de luvas por mês e pretende para os próximos meses ampliar a capacidade e novos produtos. “Nós vamos dar continuidade ao crescimento da companhia através do aumento de nossa planta fabril e desenvolvimento de novos produtos. Atualmente, com a receita advinda principalmente da produção e venda de luvas médicas, os novos acionistas acreditam que a Targa se beneficiará com a diversificação do portfólio e expansão em novas categorias”, apresenta a diretora executiva de Marketing e Operações Comerciais da companhia Flávia Malta.

Segundo a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (ANIMASEG), o mercado brasileiro de equipamentos de proteção individual indica um aumento de 20% em reais e 10% em dólares. Além disso, o segmento apresenta um volume de mercado de R$ 10,3 bilhões e US$ 2,6 bilhões em 2019.

“Além de salvar empregos em sua unidade industrial, o turnaround da Targa que foi concluído em 2018, foi fundamental para melhorar a qualidade dos produtos nacionais e aumentar drasticamente a produção, garantindo a disponibilidade de luvas médicas no Brasil durante o pico da pandemia com impacto positivo significativo à sociedade brasileira. A pandemia de COVID-19 ressalta o papel estratégico da produção nacional em garantir a disponibilidade de materiais médicos essenciais ao combate de surtos epidemiológicos”, finaliza Malta, ao revelar que os compradores foram assessorados pelo escritório Machado Meyer Sendacz Opice e Vinson & Elkins.

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