Os mercados da Ásia e da Europa abriram em forte queda nesta segunda-feira (7), refletindo o colapso registrada em Wall Street na última sexta-feira (4), após a resposta da China ao aumento de tarifas decretado por Donald Trump.
O índice CSI300 (.CSI300), que reúne os papéis das principais companhias chinesas, recuou mais de 5%, com liquidações generalizadas em diversos setores. O yuan (CNY=CFXS) atingiu o menor patamar desde janeiro, enquanto os títulos públicos chineses se valorizaram de forma significativa.
No Japão, o índice Nikkei 225 desabou quase 8% logo na abertura. Após uma hora de pregão, apresentava queda de 7,1%, alcançando 31.375,71 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 5,5%, sendo cotado a 2.328,52. Já na Austrália, o S&P/ASX 200 recuou 6,3%, chegando a 7.184,70 pontos.
Os indicadores futuros dos Estados Unidos também mostraram sinais de fraqueza. O S&P 500 futuro caiu 4,2%, enquanto o Dow Jones perdeu 3,5%. O Nasdaq apresentou baixa de 5,3%.
Na Europa, os mercados acionários também sofreram perdas acentuadas, atingindo o menor nível dos últimos 16 meses. O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 5,8% por volta das 4h22 (horário de Brasília), após registrar, na sexta-feira, sua maior queda percentual diária desde a pandemia de Covid-19.
O principal índice da Alemanha caiu 6,6%, pressionado pelas perdas dos bancos. Commerzbank e Deutsche Bank registraram baixas de 10,7% e 10%, respectivamente.
O mercado de petróleo também não escapou da turbulência. O barril do petróleo bruto dos EUA caiu 4%, ou US$ 2,50, para US$ 59,49. O Brent, referência internacional, recuou US$ 2,25, sendo negociado a US$ 63,33.