quarta-feira, setembro 18, 2024
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Vaca louca volta a preocupar exportadores de carne bovina brasileira

Por Joana Lopo

Após confirmação da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), neste sábado (4), sobre a ocorrência de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como o mal da vaca louca, em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG), empresas do setor se manifestam após suspensão temporária das exportações de carne bovina do Brasil para a China.

A Minerva S.A., líder na América do Sul em exportação de carne, informou  que continuará exportando  para a Chinaa através da subsidiária da companhia. “A Athena Foods seguirá atendendo a demanda chinesa por meio de quatro plantas de abate, sendo três no Uruguai e uma na Argentina, sem comprometer o nosso share de mercado e o relacionamento com nossos clientes, afirma a companhia.

Por fim, a Minerva salienta que desde 2015, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país, sendo que a doença pode ocorrer de forma espontânea e esporádica em todas as populações de bovinos do mundo. Em função disso, a companhia acredita que, da mesma forma que ocorreu em períodos anteriores, a suspensão das exportações brasileiras é temporária e deverá ser retomada em um curto espaço de tempo.

Já a Marfrig Global Foods S.A. avalia, também por meio de fato relevante, que a OIE deveria manter inalterado o status do Brasil, que atualmente possui status de risco insignificante, encerrando o episódio. “O tratamento que vem sendo dado ao caso comprova a eficiência e a transparência dos mecanismos brasileiros de rastreabilidade e de controle sanitário. A Marfrig possui, na América do Sul, treze plantas habilitadas para China, sendo que o Brasil possui sete habilitações, seguido do Uruguai com quatro e Argentina com duas”.

De acordo com o documento, no acumulado dos primeiros seis meses do ano, as exportações brasileiras da Marfrig para o mercado chinês representaram 5,6% da receita líquida consolidada. Assim, a companhia acredita que a situação está dentro dos parâmetros regulares envolvendo questões sanitárias e espera que as exportações sejam retomadas em breve.

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