sábado, julho 27, 2024
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Rede D’Or São Luiz reverte prejuízo e lucra quase R$500 milhões no 2º trimestre

Por Joana Lopo

A Rede D’Or São Luiz alcançou um lucro líquido de R$ 477,7 milhões no segundo trimestre deste ano. Com isso, a maior rede privada de assistência médica integrada do país reverteu o prejuízo contábil de R$ 306,6 milhões, de um ano atrás, e cresceu 18,7% em relação ao mesmo período de 2021. Sua receita bruta atingiu em torno de R$ 5,9 bilhões, o que representa aumento de 88,9% em relação ao 2T20 e 10,7% sobre o 1T21. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou cerca de R$ 1,6 bilhão  no 2T21, sendo 607,1% maior do que o segundo trimestre de 2020 e 17,7% sobre o primeiro trimestre deste ano.

Até julho último, a companhia contava com 58 hospitais em operação, que somam 9.611 leitos totais. Isso demonstra a sua capacidade para receber um número crescente de procedimentos e atendimentos em suas unidades, o que levou a taxa de ocupação média do 2T21 ao patamar de 83%. Como estratégia digital, a rede disponibiliza aos pacientes uma plataforma completa que já concentra um terço de todos agendamentos de consultas e exames. O portal da companhia, por exemplo, registrou cerca de 13 milhões de acessos no primeiro semestre deste ano.

A rede está presente em nove estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná e Minas Gerais) e no Distrito Federal.

Pandemia

Desde o início da pandemia do covid-19, a Rede D’Or apoiou a ativação de 1.350 novos leitos hospitalares dedicados exclusivamente e de forma gratuita aos pacientes do SUS, sendo 400 deles operado pela companhia em dois hospitais de campanha no Rio de Janeiro. Também doou equipamentos e insumos médico-hospitalares para todos os estados da Federação, em que atua, assim como para outros estados, como o Amazonas, Rondônia e Amapá, que não contam com unidades da rede.

No total, a Rede D’Or destinou mais de R$300 milhões nestas ações, o que a colocou entre as cinco maiores empresas doadoras no enfrentamento à pandemia. Ao somar a este montante outros R$ 100 milhões doados por empresas parceiras em projetos executados pela companhia, chega-se ao total de mais de R$ 400 milhões em iniciativas filantrópicas, sendo que 100% dos recursos foram provenientes de capital privado não-incentivado.

Em relação à inovação e pesquisa, a rede investiu cerca de R$ 40 milhões e, por meio do Instituto Dor de Pesquisa e Ensino (Idor), foram desenvolvidas 10 linhas de pesquisa para ajudar no combate à Covid-19, entre elas uma plataforma de saúde mental que alcançou mais de 60 mil pessoas e o aplicativo Dados do Bem, que usa a inteligência de dados para analisar a evolução da imunização da população.

A companhia contribuiu também nos testes para desenvolvimento de vacinas e na disseminação de informações relevantes e confiáveis para a sociedade através do fortalecimento de canais de comunicação, como o site oficial da Rede D’Or e de seus perfis nas redes sociais, que contam com cerca de 2,5 milhões de acessos por mês.

Aquisições

Como estratégia de crescimento, a companhia aposta na expansão de seus negócios por meio do desenvolvimento de novas unidades, expansões das unidades existentes, além de aquisições, que fizeram aumentar o número de leitos operacionais para 597 neste período do ano. Em outubro do ano passado, a rede anunciou aquisições de participações em 12 hospitais que somam 1.637 leitos, incluindo a entrada em três novos estados do país. Durante o 2T21, foram concluídas quatro aquisições, dos hospitais América (SP), Balbino (RJ), Serra Mayor (SP) e Biocor(MG).

Em julho de 2021, portanto em eventos subsequentes ao encerramento do segundo trimestre, a companhia anunciou as aquisições do Hospital Proncor, em Campo Grande (MS), e do Hospital Santa Emília, em Feira de Santana (BA).

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