O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 1,18% em agosto deste ano. A taxa é superior ao 0,18% de julho deste ano, mas inferior ao 2,53% de agosto do ano passado.
“Os efeitos da seca e das geadas estão mais evidentes no resultado do índice ao produtor. Entre os bens finais, os preços dos alimentos in natura avançaram 5,12%. Já entre as matérias-primas, os destaques foram as culturas mais afetadas pelo clima como milho (10,03%) e café (13,76%). Afora os preços dos alimentos, os combustíveis e lubrificantes para a produção subiram 3,72% e também contribuiram para a aceleração da inflação ao produtor”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 16,88% no ano e de 32,84% em 12 meses, segundo a FGV. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o varejo, registrou inflação de 1,29% em agosto. Em julho, havia tido uma deflação (queda de preços) de 0,07%.
Também teve alta na taxa, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, ao subir de 0,70% em julho para 0,88% em agosto.
Por outro lado, a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 1,37% em julho para 0,79% em agosto.