Por Joana Lopo
A pandemia da covid-19 acelerou o que já vinha em alta: o relacionamento digital entre o consumidor 4.0 e as empresas. Essa necessidade crescente de adequação a um mercado online fez a Huggy expandir ainda mais seus negócios e fechar 2020 com faturamento de mais de R$ 10 milhões, e projeção para dobrar esse número até o final deste ano. A startup, que nasceu na Bahia em 2015, utiliza tecnologia para personalizar o atendimento digital por meio da gestão de conversas via chat. São soluções que centralizam os canais de comunicação como o Telegram, WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger, em uma única plataforma para dar mais agilidade ao atendimento.
Com pouco mais de cinco anos, a empresa, que fez investimento inicial de R$ 15 milhões, tem mais de 60 colaboradores espalhados pelo Brasil, mais de um bilhão de mensagens processadas, mais de 500 milhões de atendimentos realizados e mais de 60 funcionários espalhados pelo país.
Em março deste ano, a startup investiu cerca de R$ 500 mil para o lançamento da plataforma de atendimento digital móvel, o seu aplicativo Huggy Mobile. Essa ferramenta torna o relacionamento ainda mais eficaz e personalizado. Para o CEO Diego Freire, o recurso é importante para a inclusão da ferramenta nos dispositivos móveis.
“Hoje realizamos grande parte das demandas de nossas vidas pelo celular. Então contar com esse atendimento é fazer com que os profissionais tenham um acesso mais simples e de qualquer lugar. Um exemplo é a facilidade para uma mãe que, enquanto toma conta dos filhos, responde um cliente”, explica.
Clientes
Freire, que é especialista em tecnologia, conta que hoje a empresa tem clientes em 26 estados brasileiros, no Distrito Federal e em 10 países como Argentina, México, Chile e Estados Unidos, são eles: Positivo, Unimed, Sebrae, Bayer e LTM. “Mais de mil empresas aderiram ao sistema. Para continuarmos crescendo vamos investir em novos produtos, sempre para garantir uma melhor forma de atendimento aos clientes”, conta ele.
Embora a pandemia tenha aberto portas, também exigiu mudanças da Huggy. A empresa mudou completamente para o formato home office e seus colaboradores passaram a atender de suas casas, sem perder a qualidade e a agilidade. “Precisamos zelar pela vida das pessoas. Assim como fizemos com nossos huggers (colaboradores) também facilitamos para os clientes de pequeno e médio porte, que foram muito impactados pela pandemia. Adiamos alguns vencimentos, negociamos mensalidades, enfim, buscamos sempre olhar para todos os lados”, completa.