sexta-feira, julho 26, 2024
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JSL diz que Cade aprovou, sem restrições, aquisição da TPC

Por Geraldo Bastos

A JSL informou nesta sexta-feira (26),  aos seus acionistas e ao mercado em geral, que recebeu notificação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovando,  sem restrições,  a aquisição da Pronto Express Logística S.A. (TPC).  “A aquisição proporciona mais diversificação na nossa receita com a entrada no setor de saúde e medicamentos e contribui com o nosso mix de serviços uma vez que adiciona escala nos serviços de armazenagem e distribuição”, disse a JSL em comunicado assinado por  Guilherme Sampaio,  diretor administrativo financeiro e de relações com investidor.

A aquisição da TPC pela JSL foi anunciada em 27 de janeiro. O negócio envolveu recursos da ordem de R$ 288,6 milhões.  A cifra refere-se ao valor da empresa, que considera as dívidas da adquirida, e será quitado em três parcelas. A primeira, de R$ 66 milhões, será paga no fechamento do negócio. Outras duas parcelas serão pagas no terceiro e sexto meses após a data de fechamento. Os ex-donos da TPC  também poderão ganhar um prêmio de R$ 16,65 milhões em 2024, caso certas condições previstas no acordo sejam cumpridas.

Fundada em 2001, na Bahia, a TPC possui cerca de 5 mil colaboradores e opera através do modelo leve em ativos (asset-light) com foco na operação de armazéns de terceiros alfandegados ou não. Em 2019,  foi eleita como Melhor Operador Logístico pela editora OTM e Abol (Associação Brasileira de Operadores Logísticos). A TPC possui uma base de clientes privados líderes em seus segmentos e públicos, a exemplo da Natura (cliente há mais de 10 anos), Puma, Alpargatas, 3M, Braskem, Whirpool, Claro, 3M, Chanel, Prefeitura  de São Paulo, entre outros.

Estrutura

Juntas, a JSL e TPC serão responsáveis pela gestão de cerca de 1.000.000 metros quadrados  de armazéns dedicados e multiclientes localizados em 24 estados do Brasil e por 56 mil entregas por dia na distribuição urbana. “Em linha com o nosso planejamento estratégico, a combinação proporciona ainda mais resiliência à receita e melhoria nos resultados dado o perfil de longo prazo dos contratos, pelas oportunidades de sinergias operacionais e pelo cross selling oriunda da complementariedade de serviços e da carteira de clientes”, acrecenta Sampaio.

A JSL informou que somando-se às aquisições realizadas nos últimos seis meses  –  TPC e a Rodomeu –  que ainda estão em fechamento após as recentes aprovações pelo Cade, a companhia adicionará, em números anualizados de 2020 e não auditados, cerca de R$ 1,1 bilhão de receita líquida incremental. “As aquisições demonstram a capacidade de execução e a disciplina da estratégia de aquisições da JSL que busca diversificação no seu portfólio de serviços, retorno sobre o investimento adequado e qualidade do time na gestão do negócio e prestação do serviço aos clientes”, afirma Guilherme Sampaio.

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