sábado, outubro 12, 2024
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IBGE: setor de serviços tem queda de 10,1% na Bahia

O volume do setor de serviços na Bahia caiu (-6,3%) em janeiro, frente a dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal. Foi o segundo resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior (já havia recuado 1,6% de novembro para dezembro), depois de quatro avanços seguidos. Foi ainda o pior janeiro para o estado, nessa comparação, desde 2015, quando a queda havia sido de 8,9%, segundo o IBGE.  Ainda refletindo em grande parte os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumulava queda de 10,4% entre março de 2020 e janeiro de 2021.

Os resultados negativos se verificaram também na comparação com janeiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de 10,1%. Foi o pior janeiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.

Assim, nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, os serviços seguem acumulando resultado negativo na Bahia (-15,3%), também num cenário pior que o do país como um todo (-8,3%) e o quarto pior resultado entre os estados.

Atividades

O recuo no volume do setor de serviços baiano em janeiro, frente ao mesmo mês de 2019 (-10,1%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.

O maior recuo veio dos serviços prestados às famílias (-14,8%), que mostram resultados negativos seguidos, mês a mês, desde março de 2020. Entretanto, foram os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a terceira queda mais profunda (-12,4%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos.

Os transportes voltaram a recuar na Bahia, em janeiro, após três crescimentos seguidos, entre outubro e dezembro do ano passado.

Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços de informação e comunicação, com -3,2%, e serviços profissionais administrativos e complementares, com -13,0%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.

Por outro lado, com o único resultado positivo no mês, os outros serviços (10,9%) mostraram o segundo crescimento consecutivo na Bahia.

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