Após o Itaú anunciar mudanças em seu modelo de trabalho, agora é o Bradesco que confirma uma reconfiguração relevante em sua política de home office.
A partir de janeiro de 2026, cerca de 900 profissionais das áreas de investimentos e tesouraria deixarão o regime remoto e passarão a atuar de forma presencial, principalmente nas unidades da capital paulista e de Osasco. A decisão faz parte de uma revisão interna sobre produtividade, integração de equipes e necessidades operacionais.
Segundo o banco, a definição do modelo de trabalho passará a ser responsabilidade das lideranças de cada área, que deverão avaliar o formato mais adequado conforme a dinâmica e as demandas específicas de cada operação. Atualmente, aproximadamente metade dos mais de 82 mil funcionários do Bradesco ainda atua em regime híbrido.
O movimento do banco não é isolado. Outros grandes players do setor financeiro, como o Nubank, também já sinalizaram a redução do trabalho remoto. A tendência reforça uma mudança de postura do mercado, que volta a valorizar a presença física como elemento estratégico para desempenho, formação técnica e tomada de decisão.
Especialistas avaliam que o retorno gradual ao presencial indica um ambiente mais competitivo, no qual performance, colaboração direta e preparo profissional ganham ainda mais relevância no setor financeiro.
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