O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta terça-feira, o Plano Nacional de Cultura (PNC) 2025–2035, documento que define diretrizes, metas e princípios para orientar as políticas culturais do país na próxima década.
A nova versão do plano — enviada ao Congresso Nacional para análise — substitui o PNC de 2010 e foi construída ao longo de anos de debates com a sociedade civil, entidades representativas e parlamentares.
Durante o lançamento, Lula classificou o novo plano como parte de uma necessária “revolução cultural” no Brasil, afirmando que a cultura é essencial para “romper com o negacionismo e o fascismo” e fortalecer a democracia.
“Por favor, não decepcionem o Brasil. Façam a revolução cultural que o Brasil precisa, para que nunca mais alguém tenha coragem de dizer que a cultura não vale nada”, declarou o presidente.
Principais diretrizes do PNC 2025–2035
O documento apresenta quatro eixos centrais:
- Consolidação da cultura como eixo estruturante do Estado;
- Ampliação da participação social e do controle democrático;
- Garantia de continuidade administrativa, independentemente de mudanças de governo;
- Mobilização popular em defesa do setor cultural.
O plano também reforça a necessidade de institucionalizar a política cultural como elemento estratégico para o desenvolvimento, a soberania nacional e a redução das desigualdades.
Com o envio ao Congresso, o PNC ainda passará por apreciação dos parlamentares antes de entrar definitivamente em vigor.
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