O Instituto Nacional de Câncer (Inca) inaugurou, no dia 17 de novembro, o primeiro centro de formação em cirurgia robótica do Sistema Único de Saúde (SUS). Localizado no Rio de Janeiro, o novo espaço marca um avanço histórico na capacitação de profissionais e na expansão de tecnologias de ponta dentro da rede pública brasileira.
A expectativa é formar cerca de 14 novos profissionais por ano, que receberão dupla titulação: na especialidade médica de atuação e em cirurgia robótica. Além disso, o centro deve impulsionar a produção científica, promover pesquisas aplicadas e ampliar o acesso à tecnologia no país.
Tecnologia que transforma resultados
As cirurgias robóticas são consideradas uma das mais avançadas no campo cirúrgico mundial. Por serem procedimentos minimamente invasivos, permitem ao cirurgião ampliar seu campo de visão em até dez vezes, realizar movimentos de alta precisão e reduzir tremores — o que aumenta a segurança e a eficiência das operações.
Entre os benefícios para os pacientes estão:
- menor risco de complicações;
- menos dor no pós-operatório;
- redução do tempo de internação;
- recuperação mais rápida e com maior conforto.
Pioneirismo no SUS
O Inca é referência na adoção da cirurgia robótica dentro do sistema público. Desde 2012, já realizou mais de 2 mil procedimentos robóticos em diversas especialidades, incluindo urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, abdômen e tórax.
Com o novo Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica, o Instituto amplia seu papel como liderança nacional no tratamento do câncer e no desenvolvimento de profissionais para o SUS.
A iniciativa fortalece o compromisso do Inca em democratizar o acesso à tecnologia de ponta e em reduzir desigualdades no atendimento oncológico no Brasil.
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