A economia criativa tem transformado comunidades do interior de Minas Gerais ao valorizar saberes tradicionais e fortalecer iniciativas locais que geram renda, identidade e desenvolvimento sustentável. Um dos exemplos mais expressivos é o coletivo Crochetai-vos, de Barão de Cocais, formado por cerca de 40 mulheres que utilizam o crochê aprendido com mães e avós para criar peças autorais e conquistar novos mercados.
O grupo integra o programa Corredores e Rotas, da Vale, que atua na conexão entre comunidades, turismo de experiência e economia criativa. A iniciativa oferece formação, apoio técnico e estímulo ao empreendedorismo em municípios impactados pelas operações da empresa.
Em parceria com o estilista Ronaldo Fraga, as crocheteiras participaram de oficinas que resultaram em peças exibidas na São Paulo Fashion Week (SPFW), uma das maiores passarelas da moda da América Latina — marco que ampliou a visibilidade do trabalho artesanal e abriu novas possibilidades de geração de renda.
Criado em 2021, o programa Corredores e Rotas já alcançou 17 municípios mineiros e apoia 87 empreendedores, com resultados expressivos:
- 91% relataram aumento de visibilidade de seus negócios;
- 88% ampliaram suas redes de contato;
- 100% registraram aumento nas vendas;
- Mais de R$ 408 mil foram gerados em comercialização de produtos desde o início da iniciativa.
Com foco em sustentabilidade, turismo, cultura e empreendedorismo, o projeto reforça o papel da economia criativa como vetor de desenvolvimento local — especialmente para mulheres que encontram no artesanato uma forma de autonomia econômica e fortalecimento das tradições.
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