Durante a COP30, em Belém, foi anunciado um novo investimento de R$ 100 milhões destinado à preservação e recuperação do bioma Caatinga — o único exclusivamente brasileiro. O aporte é resultado de uma parceria entre o Banco do Nordeste e o BNDES e financiará iniciativas de reflorestamento, manejo sustentável e recuperação de áreas degradadas no semiárido.
A medida integra o Plano Brasil–Nordeste de Transformação Ecológica, lançado oficialmente na conferência climática. O programa consolida uma estratégia conjunta entre os dois bancos de desenvolvimento, reforçando a importância do bioma para a transição ecológica e para o equilíbrio ambiental no país.
Os projetos contemplados devem priorizar restauração nativa e ações de manejo que garantam regeneração da biodiversidade, aumento de cobertura vegetal e redução de vulnerabilidades socioambientais. A Caatinga — que cobre cerca de 10% do território nacional — enfrenta desafios como avanço do desmatamento, desertificação e perda hídrica, fatores que afetam diretamente comunidades rurais e tradicionais.
A iniciativa representa um avanço significativo para o fortalecimento da economia da restauração no Nordeste e para a proteção de uma das regiões mais sensíveis às mudanças climáticas.
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