O ouro superou pela primeira vez a marca de US$ 4 mil por onça na última terça-feira (7), impulsionado pela combinação de incertezas geopolíticas, inflação persistente e expectativas de corte de juros nos Estados Unidos.
Os contratos futuros do metal fecharam a US$ 4.004 por onça, acumulando valorização superior a 50% no ano. A paralisação do governo americano e a falta de novos indicadores econômicos reforçaram a procura de investidores por ativos considerados seguros.
Além disso, bancos centrais de diversos países ampliaram suas compras de ouro, em busca de diversificação em relação ao dólar. A tendência, alimentada pela volatilidade dos mercados e pelas políticas econômicas do governo Donald Trump, tem levado investidores a migrarem também para prata e Bitcoin, em um movimento que ganhou o apelido de “debasement trade”.
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