Com R$ 1,3 bilhão em ativos tokenizados em 2024 e crescimento de 300% nas ofertas por crowdfunding, o Brasil se consolida como um dos principais mercados de tokenização do mundo. Segundo a BCG, esse setor pode movimentar US$ 16 trilhões até 2030.
O avanço é resultado de uma convergência entre tecnologia, inovação das empresas e atuação colaborativa dos reguladores, destaca o estudo “Tokenização no Brasil”, da ABcripto. Mesmo diante de desafios como insegurança jurídica e baixa liquidez no mercado secundário, o país já aplica a tokenização em setores como agronegócio, mercado imobiliário, crédito e ativos ambientais.
Casos concretos mostram tokens usados como forma de pagamento em grãos, imóveis fracionados com rendimento acima do CDI, tokens atrelados ao dólar e operações de crédito com redução de custos. A base legal vem sendo construída com medidas como a Resolução nº 88 da CVM, o projeto do real digital (Drex) pelo Banco Central e a Lei nº 14.478/2022, que regula os ativos virtuais.
Para a ABcripto, a tokenização tem potencial de se tornar um motor de inclusão financeira e inovação no Brasil, abrindo espaço para novos investidores e modelos de negócio.