quinta-feira, junho 19, 2025
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Brasil lidera América Latina em transição energética e supera potências globais, aponta Fórum Econômico Mundial

O Brasil se consolidou como líder da América Latina em transição energética e figura entre os países mais bem posicionados do mundo no Índice de Transição Energética (ETI) 2025, divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Fórum Econômico Mundial. O país ocupa a 15ª colocação entre 118 nações avaliadas, superando potências como Reino Unido (16º) e Estados Unidos (17º).

Com 65,7 pontos — acima da média global de 56,9 — o Brasil foi reconhecido pelo desempenho consistente na diversificação e uso de fontes renováveis, especialmente solar e eólica, além da realização de leilões híbridos. O relatório destaca o país como exemplo para outras economias emergentes e reforça seu protagonismo regional.

O índice avalia o desempenho dos países com base em 43 indicadores divididos em duas dimensões principais: desempenho atual (sustentabilidade, segurança e equidade energética) e prontidão para o futuro (governança, investimentos, inovação, infraestrutura e capital humano).

O ranking global segue liderado por países nórdicos, com a Suécia em primeiro lugar (77,5 pontos), seguida por Finlândia, Dinamarca, Noruega e Suíça. Portugal aparece em 10º lugar, e a China teve avanço expressivo, atingindo a 12ª posição — sua melhor marca histórica.

Na outra ponta, os piores desempenhos foram registrados por países como a República Democrática do Congo (118º), Botsuana (117º) e Trindade e Tobago (116º). Entre os latino-americanos, Guatemala (99º), Nicarágua (107º) e Honduras (108º) também aparecem entre os 20 últimos colocados.

Apesar dos avanços, o relatório alerta para desafios estruturais, como a concentração de mais de 90% dos investimentos globais em energia limpa em países desenvolvidos e na China — mesmo com 80% da demanda futura de energia projetada para emergentes. O Fórum destaca a necessidade urgente de triplicar os investimentos anuais em energia limpa, alcançando US$ 5,6 trilhões, para acelerar a transição global.

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