O Banco Inter encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de R$ 287 milhões, desconsiderando a participação de acionistas minoritários. O resultado representa um crescimento de 57% na comparação com os três primeiros meses do ano anterior. Segundo o banco, a melhoria na eficiência operacional foi determinante para o avanço da lucratividade e da rentabilidade.
“Tivemos um forte começo do ano, com números recordes que demonstram nossa capacidade de continuar crescendo com rentabilidade”, destaca João Vitor Menin, CEO Global da Inter&Co, em nota.
O índice de eficiência — indicador que relaciona custos e receitas — recuou 1,3 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2024, atingindo 48,8%. Já a receita total da instituição teve um salto de 38% na base anual, alcançando R$ 42,6 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) chegou a 12,9%, o que representa um aumento de 3,7 pontos percentuais em 12 meses. No mesmo intervalo, o volume de ativos cresceu 29%, somando R$ 80,6 bilhões, enquanto o patrimônio líquido avançou 9%, para R$ 9,9 bilhões.
A carteira de crédito do banco apresentou expansão de 33% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 42,6 bilhões. Segundo a instituição, o crescimento foi impulsionado principalmente pelas antecipações do FGTS, dentro de uma estratégia focada na concessão de crédito com garantias. Como resultado, a margem financeira líquida subiu 0,6 ponto percentual, alcançando 8,8%.
O custo de risco da instituição recuou 0,2 ponto percentual no período, ficando em 4,6%, reflexo da abordagem mais conservadora na concessão de crédito. Já a taxa de inadimplência em atraso superior a 90 dias caiu 0,8 ponto, atingindo 4,1%.
Na receita de prestação de serviços, o Inter também registrou crescimento: foram R$ 475 milhões no trimestre, um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.