Pioneira na solução de mini bancos que facilitam o acesso de empresas e empreendedores ao mercado financeiro, a fintech Bankme completa dois anos com muito a comemorar. Criada em 2020, em Londrina/PR, a startup passou de três para 60 clientes em um curto espaço de tempo, além de triplicar o faturamento e atingir um capital sob gestão de 40 milhões – valor que estima dobrar até o final de 2022. Esses resultados abriram portas para duas rodadas de investimentos e o negócio ainda foi reconhecido como um dos mais promissores do ecossistema de inovação brasileiro, pelo ranking 100 Startups to Watch.
Para André Bravo, co-fundador e COO da Bankme, o período atual marca a validação do modelo de negócios da startup. “Muita coisa mudou ao longo desses dois anos. No final de 2020, tínhamos três clientes e 49 operações realizadas, totalizando R$2,6 milhões, além de 15 colaboradores – o que já nos fez buscar um escritório maior. Em janeiro de 2021, conquistamos nosso primeiro investimento-anjo que, com uma boa gestão dos recursos, nos fortaleceu até meados deste ano, quando completamos uma nova rodada de captação com players importantes, como DOMO Invest e Apex Partners. A nomeação no 100 Startups to Watch veio para coroar esse momento incrível que estamos vivendo e nos encher de energia para as próximas realizações”, declara Bravo.
A startup cria e opera estruturas financeiras, chamadas de mini bancos, que permitem que empreendedores ofereçam soluções de crédito, como antecipação de recebíveis, CCB e crédito consignado, para outros empreendedores. Dessa forma, gera mais liberdade, oportunidades de negócio, aquecimento do mercado e uma nova fonte de receita para os empresários.
A solução é responsável por todas as demandas burocráticas, desde a análise de crédito, estruturação das operações e garantias, elaboração dos relatórios, e ainda disponibiliza uma plataforma exclusiva para o acompanhamento das movimentações. Com isso, os clientes conseguem ofertar crédito de forma justa e menos burocrática, além de ter retorno financeiro real.
Segundo o co-fundador e CEO, Thiago Eik, a ideia de lançar a startup surgiu da percepção de que muitos empreendedores queriam ofertar crédito, mas que barreiras de entrada como custos elevados, risco de crédito e complexidade na gestão do negócio impediam a adesão a esse mercado.
“Quando começamos, tínhamos apenas um modelo de negócio, que era a abertura de empresas simples de crédito (ESC) para os clientes. Conforme o trabalho foi evoluindo, identificamos novas necessidades e passamos a abrir e operar os mini bancos. Desde então, lançamos diversos produtos, sendo o mais novo uma securitizadora para empreendedores dispostos a operar a partir de R$ 1 milhão, trazendo oportunidades comerciais da sua rede de parceiros e tendo a Bankme como responsável por todo o processo, desde a estruturação até a liquidação contábil”, explica Eik.
A atuação da Bankme abrange empresários de todos os segmentos, desde holdings até indústrias e escritórios de consultoria. Para um cliente do ramo de logística, que possui um marketplace de fretes, a fintech montou um mini banco voltado para antecipação de recebíveis, o que aumenta a base de cadastros e fideliza os transportadores do cliente, por meio da oferta de crédito.
Caça aos talentos
A expansão do time não parou com a chegada aos 15 funcionários e a mudança para um novo espaço. Atualmente, a Bankme conta com 60 colaboradores, divididos entre as áreas de Pessoas, Marketing, Operacional, Financeiro, Comercial, Tech e Produto, que foi um das que mais cresceu.
A startup também busca investir na seniorização da equipe, agregando líderes de mercado em setores chaves do negócio. A primeira foi a CFO Simoni Bianchi, que possui 30 anos de experiência no mercado financeiro. Logo depois, chegou o Head de Marketing Rodrigo Vasques, com passagens em startups relevantes como a Rappi e a Único. Recentemente, se juntaram ao time o CCO Marcelo Gobbi, que tem ampla trajetória em companhias como Ambev, L’oreal e Moville, e o Chief Product Officer Antonio Pignatari Junior, ex-City Bank e Bradesco e considerado um dos “pais” das operações de risco sacado no Brasil.
Com um time de peso, veio a necessidade de fazer a terceira transição de sede em apenas dois anos. O novo local está em construção e tem inauguração prevista para janeiro de 2023. Outros planos futuros da startup são lançar mais dois produtos dentro da plataforma, de crédito consignado e trava de agenda de recebíveis de cartão, assim como encerrar o ano com 80 mini bancos vendidos.
Bankme
A Bankme é a primeira fintech do Brasil que cria e opera Mini Bancos. A startup possibilita a criação de estruturas financeiras para grandes e médias empresas, assim como empreendedores capitalizados, permitindo que eles financiem sua própria cadeia produtiva, com oferta de crédito justa, sustentável e menos burocrática. Dessa forma, facilita retornos financeiros para empresários da economia real, com tecnologia e processos. Reconhecida como um dos negócios mais promissores do ecossistema de inovação brasileiro pelo ranking 100 Startups to Watch 2022, a Bankme tem o propósito de viabilizar o acesso a soluções que geram crédito, liberdade e oportunidade de negócios para quem quer empreender.