sábado, setembro 13, 2025
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Braskem firma parceria com empresas para desenvolver de embalagem PCR

Buscando reforçar seu compromisso para que as marcas parceiras atinjam suas metas de sustentabilidade, a Braskem, em uma ação colaborativa com a Antilhas, Gualapack e Terphane, desenvolveu uma embalagem stand-up-pouch (SUP) feita com matéria-prima reciclada pós-consumo (PCR). Trata-se de uma nova alternativa para marcas que necessitam de soluções com barreira e que buscam incorporar o uso de PCR em suas embalagens não alimentícias.

A parceria tem início com o envio da resina reciclada de polietileno (PE) I’m greenTM recycled da Braskem, junto com um filme PET com PCR Ecophane® fornecido pela Terphane – o mesmo utilizado em garrafas plásticas de refrigerantes – para a Antilhas, responsável por sua produção, laminação e impressão. Após a conclusão desta etapa, a estrutura da embalagem é encaminhada à Gualapack, que realiza a injeção do bico e da tampa com polietileno reciclado e formata o pouch. Por fim, a comercialização do produto fica a cargo da Antilhas e da Gualapack.

A tecnologia desenvolvida com resina reciclada pós-consumo concebida por meio desta colaboração resultou na produção de uma embalagem com 43,3% de conteúdo pós-consumo (r-PE + r-PET), gerado a partir de resíduos coletados por meio da logística reversa de embalagens da Braskem e de aterros sanitários.

“Essa parceria reforça nossa contribuição com a economia circular. Atuamos em diversas frentes e em conjunto com empresas altamente qualificadas, de modo a criar produtos mais sustentáveis e que atendam às demandas do mercado. A ampliação do uso de conteúdo reciclado em aplicações de alto valor como essa somente será possível com a união de todos os elos da cadeia”, afirma o diretor do negócio de embalagens e bens de consumo da Braskem, Américo Bartilotti.

O CEO da Gualapack, Alan Baumgarten, destaca que as embalagens foram submetidas aos mesmos protocolos de testes e segurança que as versões feitas com resina fóssil, mostrando que estão prontas para atender os requisitos do mercado. ‘’Após submetermos os pouches a uma bateria de testes de resistência, foi possível concluir que a tecnologia desenvolvida possui boa capacidade de selagem, o que viabiliza sua aplicação para produtos mais técnicos’’, afirma.

A embalagem tem como objetivo contribuir para o retorno de embalagens plásticas à cadeia produtiva, sendo possível sua comercialização para mercados de home care e outros não alimentícios. ‘’Esta é uma alternativa especialmente para marcas que buscam atingir metas de incorporação de PCR em suas embalagens e que não possuem restrição ao uso deste tipo de material, como produtos de home care’’, completa o CEO da Gualapack.

André Gani, diretor de Vendas & Marketing da Terphane, destaca a contribuição da linha Ecophane® ao projeto. “O desenvolvimento da linha Ecophane® não vai apenas ao encontro das métricas de sustentabilidade estabelecidas pela Terphane, mas atende a uma busca dos brand owners que querem associar suas marcas e produtos a embalagens cada vez mais sustentáveis. Ela é produzida a partir do PET reciclado de garrafas e embalagens e possui ao menos 30% de PCR em sua composição – ou seja, além de garantir um menor uso de matérias-primas virgens, contribui para a estimular a Economia Circular”.

“A participação da Antilhas neste projeto é mais um passo para ajudar as marcas a alcançarem a meta de ter 100% das embalagens reformuladas: tornando-as aderentes aos desafios listados na agenda de sustentabilidade das principais empresas, alcançando o status de Aterro Zero. Assim como fizemos com o stand up pouch 100% PE, estamos seguindo o nosso DNA e o nosso compromisso com o meio ambiente e desenvolvimento de projetos para a sustentabilidade”, afirma Carlos Hugo, gerente de desenvolvimento técnico comercial da Antilhas.

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