terça-feira, junho 17, 2025
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Pesquisa mostra retomada do consumo nas oito maiores capitais do país

Pesquisa da Geofusion, empresa de inteligência geográfica no país, indica retomada do consumo nas oito cidades mais populosas do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Manaus – com base em três categorias: higiene e cuidados pessoais, vestuário, joias e bijuterias.

O setor de vestuário vem demonstrando uma capacidade de recuperação consistente, após amargar um dos piores resultados em 2020. A intenção de compras cresceu de forma equânime nas cidades pesquisadas: 67%. O salto, em valores absolutos, foi de aproximadamente R$ 49,70 bilhões (2020) para R$ 82,80 bi (2021). As variações recaem sobre as classes sociais que têm ido às compras. Em São Paulo (40%), Rio de Janeiro (41%) e Brasília (56%) são as cidades em que a classe A mais consome esses produtos. Já em Manaus, as famílias de classe A respondem por 8% das compras; Salvador, 22%, Fortaleza, 24%; Belo Horizonte, 25%, e Curitiba, 33%.

O setor de joias e bijuterias também demonstra resultado positivo. A recuperação registrada é superior a 50% em algumas cidades, saindo de R$ 5,40 bi, no passado, para R$ 8,10 bi, em 2021. São Paulo, Curitiba e Salvador tiveram aumento de consumo de 51%. A classe A é a que mais consome esses itens, e as cidades com maior concentração dessas compras pelos mais ricos são Brasília (71%), São Paulo (67%) e Rio de Janeiro (56%).

O consumo de produtos de higiene e cuidados pessoais subiu 6% no período mais crítico da crise sanitária. Em valores, o setor registrou crescimento este ano em relação a 2020. Respectivamente, R$ 145,30 bilhões contra R$ 122,60 bi. Esses produtos tiveram aumento da procura em todas as capitais pesquisadas: Belo Horizonte, Fortaleza e Brasília (19%), São Paulo, Manaus e Curitiba, Salvador e Rio (18%).

Em relação à higiene e cuidados pessoais, o consumo não parou de crescer desde 2018, ou seja, não caiu na pandemia, mesmo com as pessoas dentro de casa. Já o de vestuário sofreu um forte tombo em 2020 e sua recuperação está vigorosa, provavelmente pelo retorno dos eventos sociais e trabalho presencial, mas apenas conseguiu voltar ao que era em 2018. E o consumo de joias e bijuterias, para o qual se esperaria uma queda maior do que a do vestuário, surpreendeu. “Caiu quatro vezes menos que o potencial de vestuário (2020×2019) e agora tem um forte crescimento em 2021, com um volume 42% superior a 2018”, diz a diretora de Inteligência de Mercado na Geofusion, Susana Figoli.

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