Com três décadas de experiência no mercado condominial, os sócios fundadores da CondoConta iniciaram a fintech com capital próprio, emprestando dinheiro para condomínios que estavam automatizando a portaria e não conseguiam empréstimos com bancos tradicionais. A empresa é pioneira em um mercado de R$ 250 bilhões e tem como clientes condomínios de todas as regiões do Brasil, mais de R$ 50 bilhões em gestão de patrimônio condominial, com crescimento de 1.067% no último trimestre.
“Com o interesse cada vez maior de outros gestores, percebemos que enquanto para nós era uma necessidade clara a criação de um banco especializado em condomínios, nos bancos tradicionais os condomínios estavam em uma zona cinzenta, mesmo movimentando R$ 250 bilhões por ano e gastando R$ 3 bilhões com taxas”, afirma o CEO do CondoConta, Rodrigo Della Rocca.
Com centenas de condomínios e administradoras clientes em todo Brasil, a fintech recebeu, em menos de seis meses, dois aportes Redpoint e Ventures, investidora de startups como Creditas, Rappi, Gympass e Housi. O primeiro, no início do ano, foi de R$ 6,6 milhões, em conjunto com a Darwin Startups. O segundo, em setembro, foi de R$ 6 milhões, motivado pelo entusiasmo do fundo com o rápido crescimento da fintech.
Em novembro deste ano, a fintech recebeu um novo aporte, desta vez da Igah Ventures, fundo que tem R$ 1 bilhão sob gestão e unicórnios como Infracommerce e Único no portfólio, de aproximadamente R$ 10 milhões. Os aportes posicionaram a fintech na lista das que mais receberam aportes nos primeiros meses de atuação, a soma é de R$ 22,2MM em nove meses.
O CondoConta começou oferecendo uma conta gratuita, com transações e emissão de boletos ilimitados. Então, o time que tem mais de três décadas de experiência no mercado condominial, passou a oferecer produtos pensados especialmente para solucionar outras dores dos síndicos, condôminos e administradoras, como a prestação de contas em tempo real, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros, antecipação da taxa de condominial e uma loja digital de serviços chamada CondoShop. O uso da tecnologia sem custos e redução da burocracia geram uma economia anual de milhões de reais em todo país, dependendo do tamanho do condomínio, e chega aos condôminos pela redução das taxas.
Segundo Rodrigo, as principais dores dos condôminos envolvem a vida financeira, por isso o CondoConta decidiu começar a operação atuando diretamente na gestão financeira. “Isso é apenas o início, ainda temos muito espaço para crescer considerando que o Brasil tem cerca de 500 mil condomínios e cerca de 95 milhões de pessoas morando ou trabalhando neles, quase metade da população brasileira. Ainda vemos outras oportunidades que envolvem o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção. Nosso roadmap inclui abraçar os condomínios pelas finanças para plugar parceiros especialistas em outras frentes”, complementa.
A digitalização forçada pela pandemia que começou nas reuniões e tem se aproximado cada vez mais do financeiro, acelerou os planos da companhia. “Enquanto as agências fecharam, nós estreitamos os laços com as administradoras e síndicos e nos colocamos ao lado nesse processo de digitalização e busca pela redução de custos”, reforça Rodrigo. A busca por melhorias, seja para obras, reformas, instalação de portarias remotas ou novas tecnologias, também abriu portas para outros produtos do CondoConta, como o financiamento e a Inadimplência Zero, que antecipa a taxa condominial e assume a inadimplência com os condôminos, disponibilizando formas de pagamento antes não disponíveis, como Pix, parcelamento e cartões de crédito.
Atualmente está presente em todas as regiões do país, responde por R$ 150 milhões de reais em transações e R$ 50 bilhões em gestão de patrimônio condominial. Até o final do ano, a empresa deve gerar 100 mil cotas de condomínios.